Domingo, 25 de Outubro de 2009

MUDANÇA DE HORA

Para os Nautibikers, o que conta é a hora antiga... e como o Sol também não mudou de hora, encontraram-se à hora de sempre.

sinto-me: FELIZ
publicado por jorgebiker às 12:42
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DIAS DE NAUTIBIKER

Os Nautibikers têm dias e dias...

 

Há os dias à Paulobiker...

Ou seja, a tomar pequenos almoços...

 

Ou há os dias a pedalar...

 

sinto-me: Feliz
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publicado por jorgebiker às 12:30
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Segunda-feira, 4 de Maio de 2009

TROIA-SAGRES: A GRANDE AVENTURA

SUGIRO QUE ESTE POST SEJA COMPLETADO POR TODOS OS NAUTIBIKERS, PARA ISSO DEVEM EDITAR O POST E ACRESCENTAR AS DESCRIÇÕES DA VIAGEM E OS COMENTÁRIOS QUE ENTENDEREM, AS FOTOS QUE TIVEREM, ENFIM... TUDO O QUE NOS VIER À CABEÇA, PARA QUE ESTE DOCUMENTO PERDURE O MAIS ALÉM QUE PUDER (e ser lido por quem o desejar)

 

Os indomáveis Nautibikers que participaram nesta Aventura foram:

 

 

PauloBikerFerreira

AméricoBikerFerreira

LuisBikerDurão

RogérioBikerPinto

JorgeBikerAlmeida

RuiBikerCenteno

 

 

 

Não pudemos esquecer, que ficou em "Terra" o JoãoBikerTição, que não falhará a próxima Aventura.

 

Depois de todos os preparativos feitos, suportes e alforges comprados e montados ou adaptados às biclas, estava tudo pronto para o grande dia.

 

28-04-2009

Havia só que ir levantar o furgão para levar as biclas para Setubal, o Paulo e o Jorge chegam às 20:30 à Europcar, mas já tinha fechado às 20:00. Estava a começar bem. Planos de partida alterados, hora de saída adiada... sem problema!

 

29-04-2009

No grande dia da partida, o Jorge teve que mudar a câmara de ar do pneu da frente, felizmente foi o único furo de toda a longa jornada para todos os Nautibikers, que não deixaram de ir carregados com cãmaras de ar e pneus sobresselentes.

 

O ponto de encontro foi na Encarnação, o Luis Durão, o Rui Centeno e o Rogério foram os primeiros a chegar e o último, claro, só podia ser... o Américo. Mas vá lá, teve desculpa, pois devido à alteração da hora de partida, teve que vir a bombar desde Santa Iria, por isso, já trazia perto de 10 Km nas pernas.

 

O André (herdeiro do Paulo), faz a grande acção de ajuda ao próximo (não fosse ele escuteiro de gema) e leva as biclas a Setubal, para depois trazer e entregar o furgão, os restantes Nautibikers, seguem no carro do Luis até ao ferry que nos levará até Troia.

 

 Partimos no Ferry das 10:30, depois do Paulo meter combustivel. Os mantimentos que adquiriu (sandes de chouriço, donuts e bolachas) souberam às mil maravilhas para aguentar toda a pedalada da manhã. O atraso acabou por resultar em poupança, pois antes das 10.00, as biclas pagavam no Ferry, 5,00€ cada uma.

 

 

No Ferry, encontrámos dois companheiros que iam fazer o mesmo trajecto. Todos equipados com GPS's e nós com um mapa riscado a caneta a indicar o percurso, haveríamos de nos cruzar posteriormente.

 

Saídos do Ferry, a verdadeira viagem começou e as aventuras, as peripécias, as palhaçadas e até as divergências de opinião, vulgo discussões mas rapidamente sanadas, não mais pararam nos 4 dias que se seguiam.

 

Todos pela estrada fora, sempre pelo alcatrão até à Comporta. Não fora todos levarem capacete e um ser Kareca, ía tudo de cabelo ao vento, felizes e contentes.

 

 

Até que, surge o primeiro precalço... a mulatinha do Rogério não estava a tratar bem os alforges, ou melhor, a estiva da carga não estava perfeita. Nada que um verdadeiro nautibiker, dando razão ao espirito de desenrasca nautico, não arranjasse. Foi o que o Luis e o Rogério logo trataram de fazer e em poucos minutos engendraram um sistema que possibilitou a estiva quase perfeita da carga.

 

Chegados á Comporta verificámos que traziamos um GNR connosco que logo tratou de montar uma operação Stop e desatou a pedir documentos a tudo o que mexia...embora com um sorriso sabido e matreiro por baixo do seu tradicional bigode farfalhudo...

 

 

Como estava tudo bem com os documentos, e tinha mesmo de multar alguém (sabem como são os GNRs) acabou por multar o Jorgebiker só porque tinha a bike mal estacionada.

 

 

Depois de se ter feito o tradicional choradinho foi possível demover o AméricoGNRbiker e o Jorgebiker pagou apenas uma pequena gratificação...Veja-se a cara feliz do agente da autoridade...

 

 

Para esquecer este primeiro problema com a autoridade, logo tratámos tirar umas fotos do grupo antes de tomar um cafézinho ,e saber onde se apanhavam os arrozais, coisa que fizemos de imediato.  

 

 

 

Foram cerca de 9 km através das plantações de arroz.

A passagem pelos arrozais logo revelou as diversas formas de apreciar a paisagem.

O Paulo apaixonou-se pelas cegonhas, enquanto os outros apreciavam o belo trilho de terra batida.

Pena foi, os campos não estarem completamente alagados de água, para o espectaculo ser ainda mais bonito.

 

 

Creio que à saída dos arrozais e perante alguma (muita) indefinição da escolha da direcção a tomar, eis que o Ruibiker toma uma iniciativa que iría sr muito importante até ao fim da nossa viagem, disse alto e bom som "É pessoal, deixem-me ser Líder!", perante tal solicitação, claro que todos concordámos de imediato.

 

Saídos dos arrozais, o próximo objectivo sería Melides, onde esperávamos vir a retemperar o esforço dispendido. Até lá, passámos por Pinheiro da Cruz, onde verificámos que as vinhas donde nascem as uvas que fazem o bom vinho da região, continuam intactas.

 

Chegados a Melides, toca de tirar as fotos da praxe, para mais tarde recordar. ..

Só então demos conta que o GNR tinha vindo connosco, o que de certeza que mais á frente íria dar muito jeito.

 

 

 

No restaurante queríamos almoçar na esplanada mas no alentejo tal não é possível por causa da ASAE...e apesar de termos ameaçado com todo o tipo de desgraças para o estabelecimento, incluíndo a perda total de clientes, não foi possível assustar o funcionário hoteleiro... e o almoço teve de ser mesmo no interior.

Mas como o nosso mal era fome, até termos esgotado todos os stocks lá fomos comendo e rindo,... rindo e comendo...

  

Já refeitos da 1ª etapa, procedemos à saída para Porto Covo, onde nos voltamos a cruzar com os dois companheiros ciclistas que viajaram com os Nautis no ferry! Foi um espanto ver que chegaram depois dos Nautis... disseram que se perderam!!! Nem os dois GPS que traziam os safaram!

 

 

Obrigado Jorgebiker pelo mapa riscado que trouxeste.

 

 

 

 

 

E finalmente Porto Covo...o primeiro objectivo! Já não faltava tudo...

Em Porto Covo tínhamos a dormida marcada pelo líder Ruibiker num Hotel simpático - Western Hotel de Porto Covo.

Depois de deixar as binas no Hotel, havia que ir tratar do combustível.

Como já tínhamos feito amizade com um cliente do Western, logo este nossos amigo se prontificou a indicar-nos "um restaurante simpático onde tinha sido bem servido".

E assim foi lá abancámos e estávamos todos de bom humor, menos um...

Quem era o amuado? O Karecabiker estava, de facto, de trombas...

Sentadinho a um canto, amuado, resmungava com tudo...fruto de diversas contrariedades da jornada...

E quais seriam???...

 

Parece que, em parte incerta, tinha havido um outro biker , armado em agente, que o tinha "amiscalhado" a valer!...

 

A afronta foi que, injustamente, o tinham apelidado de "Careca"...assim mesmo "Careca"... com todas as letras, em vez de cabelos...

E em público...e quando ainda ninguém tinha reparado por causa do capacete...e o tinham tomado por um Beatle cabeludo....

Não se faz!...

 

Ora acontece que o nosso Karecabiker tem K...ou seja, não é careca na verdadeira acepção do termo. É Kareca por opção linguistica!...

É Kareca quando quer e como quer, e ninguém tem nada a ver com isso...

 

Foi em vão que lhe tentámos transmitir que era dos carecas que elas gostavam mais. ..e que tinha a vantagem de nunca ter cabelo oleoso...que poupava em shampoo...mas nada...continuava amuado e "amiscalhado" com o companheiro de tanta pedalada...

O Américobiker que estava inconsolável e já quase sem apetite...mas esforçou-se tanto que até repetiu várias vezes...

 

Só depois do bom vinho e com a barriga consolada (mas atenção que não vos estou a chamar gordos...) é que os velhos amigos fizeram as pazes, e se desfizeram finalmente em lágrimas, agarrados um ao outro, a consolarem-se mutuamente.

E regressados ao hotel, depois de uma partida de snooker,onde se verificou a superioridade do pessoal que tinha passado 3 anos nos alojamentos da Náutica, fomos todos dormir o sono dos justos...

 

De manhã lá estava o Jorgebiker à espera do resto pessoal para o pequeno almoço...

 

 

 

 

 

Fomos bem acolhidos pelo pessoal do hotel que até nos arranjaram um bom local para as nossas maganas... bom não sei se depois do pequeno almoço o pessoal do hotel se manteve a mesma disposição para com os Nautis... imagine-se 6 maduros esfomeados! Comeram tudo que havia para comer...ou quase...! A empregada refugiou-se na copa...

 

 

 

Partida de manhã cedo(!!) dia 30.Abril.2009, em direcção ao sul com a primeira paragem a escassos kilómetros para apreciar a linda ilha do Pessegueiro.

 

Perante a bela paisagem de Porto Covo considerámos que o Alentejano devería ser o Líder de Serviço neste dia... e que dia de liderança árdua ele iría ter!

 

A seguir á maravilhosa vista da Ilha do Pessegueiro, fomos sempre junto ao mar, até que...

 

 

O nosso "batedor" de serviço foi à frente ver se o caminho era ou não ciclável, para informar o nosso Líder.

 

 

 

 Continuamos o nosso caminho por um trilho sempre a bordejar o mar e rodeados de uma paisagem deslumbrante até que terminou o trilho ciclável e por ordem do experiente escuteiro do grupo decidimos seguir em frente depois de atravessar um riacho...

 

 

mas a areia não deixava as maganas rolar ... continuamos a pé e rodeados de natureza e bom ar marítimo - um ambiente o deslumbrante mas o Rogeriobiker é que não estava pelos ajustes e largou a frase do dia que convém registar " Isto é tudo muito bonito mas não tem piada nenhuma"

 

 

Optámos por sair do areal e ir um pouco mais para o interior... ajudados por um casal estrangeiro que andáva por ali a passear e paramos num bar que não me recordo do nome onde bebemos uns sumos de goiaba e vimos umas Catatuas...

Adivinhem quem se interessou mais pelas aves?...

 

 

 

 

O Américo que percebe a linguagem das catatuas, traduziu para nós o que ouviu:

"Este e os amigos dele de calções de licra e cabeças de melão, devem pensar que estou com paciência para eles... façam-se mas é à vida!"

 

Neste bar, em Azenha (de qualquer coisa, quem se lembrar que emende... isto do Alzheimer é lixado) indicaram-nos um caminho ciclável, com acesso após o parque de campismo do Sitava... o acesso a este trilho iría dar mais uma polémica vigorosa entre os nautibikers.

 

 

 

A cada trilho que aparecia, depois do Sitava, o Luisbiker quería logo aproveitar, mas o nosso Líder privativo impunha-se e como sabia que o caminho era mais á frente, e sabia também que não achava piada nenhuma a andar a passear as biclas na areia, deu ordens expressas para não se enveredar por um trilho em que até o AméricoBiker já lá tinha passado de mota, no Portugal de lés a lés...

 

 

 

Encontrada a estrada de terra batida que o Alentejano sabia que ía dar á casa do seu amigo de velhas lutas, junto a Vila Nova de Milfontes, demos gás às biclas e foi bombar até mais não... de tal modo, que mais á frente, o Líder decide que não havia condições e decide apresentar a sua demissão.

Só que, qual jogada de alta política, tipica de um Socrates no seu melhor, nenhum nautibiker aceitou a demissão e assim... a Liderança saiu reforçada.

 

Ultrapassada esta crise de liderança, continuámos por Vila Nova de Milfontes fora (não sem antes termos ido tentar cobrar uma divída a um caloteiro da terra) e entrámos no alcatrão. Passámos pela bela ponte sobre a Foz do Rio Mira e seguimos para Almograve, onde se dizia almoçar bem...

 

 

No caminho para Almograve, a estrada é deveras perigosa, muito estreita e os camiões assobiavam aos nossos ouvidos, cada vez que passavam. assim que pudémos, virámos para o lado do mar, ao encontro de estradas menos movimentadas e mais bonitas.

 

 

Quando saímos da estrada principal aproveitamos logo para descansar...

 

 

Como previsto parámos em Almograve para retemperar forças com uns bifes, uns chocos e um peixito...

Durante o Almoço, começou a chover. Esperávamos que passasse depressa, só que cada vez chovia mais e não havia jeito de parar. Decidimos vestir o que havia de impermeáveis e fizemo-nos à estrada.

 

 

O dono do restaurante indicou-nos o caminho até ao Cabo Sardão, passando por Cavaleiro. Não era nada que não estivesse no mapa riscado a caneta, mas por estas alturas havia muita desconfiança nos riscos de caneta, obtidos por intensissima observação do Google Maps.

 

 

Chegados ao Cabo Sardão, tinha que se tirar a foto da praxe. Não havendo nada que segurasse as máquinas para tirar a fotografia, lá pedimos a um carro que passáva com um casal de namorados par nos tirar a foto da praxe.

 

 

Assim que virámos à esquerda, no Cabo Sardão, para Sul, nossa alma ficou estupefacta com o que os nossos olhos viam... Tinha parado de chover, o trilho passava por cima das falésias, junto ao mar... a paisagem era simplesmente deslumbrante, um verdadeiro local de meditação e paz espiritual. Foi neste paraíso à beira-mar, que tirámos a foto dos 6 indomáveis nautibikers, com que se abre o relato desta viagem.

 

 

  

 

 No final deste trilho sempre junto ao mar, todos víamos que não havia passagem, num local, perto do Touril, mas aí, o nosso escuteiro privativo, o LuisBiker impôs-se e afirmou com convicção: "Eu corto-os bem rentes se não descobrir uma passagem".

Escusado será dizer, que não fosse termos levado aquela expressão para a brincadeira, ou o Luis tinha que passar a nado para o lado de lá ou estaria hoje a cantar com uma voz fininha...

 

Virámos para dentro e apanhámos o alcatrão, precisamente na Herdade do Touril. Um pouco mais à frente, parámos num restaurante para comprar água e quando estávamos a descansar um pouco, eis que surgem os dois CicloGPS´s. Incrivel, nós com o mapa desenhado a caneta, estávamos sempre à frente dos ciclistas guiados por GPS.

 

Mais à frente encontrámos Zambujeira do Mar, passámos por lá separados, 3 à frente e 3 atrás, ninguém parou, pois a vontade de chegar aos Bungalows para descansar, já era muita, mas muito ainda sería o sofrimento que iamos passar, pois subidas e descidas com fartura, ainda nos esperavam.

 

 Quando saímos da Zambujeira no grupo da frente ia o pelotão de vaidosos do costume - o Américobiker, o Ruibiker e o Luisbiker - e mais atrás seguiam os 3 ecobikers que tinham ficado a ver a natureza - Jorgebiker, Rogériobiker e Paulobiker.

Começando a subir logo se verificou que os da frente iam arriar, mas para não dar parte fraca encostaram na berma, com a velhinha desculpa de que estavam à espera dos atrasados...

O Paulobiker, de tão embalado que ia na subida para os apanhar, nem reparou que já tinha perdido os dois companheiros de infortúnio quando finalmente alcançou os fugitivos!...

 

E os outros dois?...perguntaram estes bikers, já preocupados...

Logo todos esticaram o pescoço para fora da estrada, para ver se os viam, mas nada!...

Do Jorgebiker e do Rogériobiker nem sinal...

Tiveram um furo?...Foram atropelados por um camião TIR.?..Desistiram e voltaram para trás?...

Ainda todas as hipóteses estavam em estudo quando o Luísbiker com  a sua visão de escuteiro, e ainda mal refeito do perigo eminente que tinha corrido mas muito agradecido aos companheiros que lhe tinham perdoado os tintins, voltou a falar cedo demais:

 

São eles! São eles!...disse o Luísbiker em alvoroço!...

 

São eles são..., asseverava o Américobiker franzindo os olhos e o bigode!...

Mas parecem três, são três manchas!..., diziam os pitosgas do Ruibiker e do Paulobiker!...

Se calhar vêem com a alemã,... opinava o Luísbiker todo contente...

 

À medida que as manchas iam ficando mais nitídas, mais todos duvidávamos da nossa vista...seria uma miragem provocada pelo Sol e pela sede???

E a careca do Carecabiker???...

E a barriga do Politicobiker???...

 

Mas aqueles parecem chineses,...parecem parecem,...têm os olhos em bico e trocam os érres por éles...diziam os nautibikers todos excitados e em coro...

 

E eis que, (ó vergonha das vergonhas...) 3 asiáticos tinham ultrapassado os nossos companheiros e vinham a pedalar na subida em grande velocidade - o primeiro era vietnamita e vinha-se a rir, o seguinte era tailandês e vinha de trombas e o último era mongol e pedalava com os calcanhares...

 

Onde estarão os nossos nautibikers?...

 

Mistério!...Alguma coisa lhes aconteceu...não é possível que com as KTMs novas, e todas cheinhas de acessórios, se deixassem passar pelas pasteleiras sem mudanças, dos nossos amigos chinocas das sandálias...

Não pode ser...tem de haver uma explicação...afirmavam todos....já um pouco desanimados, pela perspectiva de terem de voltar a descer tudo.

 

Mas eis que ao longe, lá vinham eles, pacientes, em pedalada ritmada como nas galeras romanas, mas com a pulsação serena indicando grande forma fisíca e garra de trepadores...

 

E quando finalmente chegaram os nossos companheiros, e os rodeámos a pedir novidades, foi com grande alívio que soubemos que "afinal tinham só parado para fazerem chichi", cada um por si... e ainda para ver umas flores e uns bichinhos de conta,...

E ficou bem claro que, caso quisessem, tinham envergonhado toda a raça asiatica só com o avanço que já traziam...

 

Sim porque o Nautibiker é um biker que vai o mais longe que pode...e mais depressa!...

 

 

Depois desta excelente descrição feita pelo inigualável PauloBiker, que nem precisa de fotografias para exemplificar as caras de parvos com que todos ficámos quando vimos o Mongol a passar por nós e a pedalar com os calcanhares, diga-se que a "vingança" serviu-se fria...

 

Ou seja, depois do Jorge e Rogério fazerem o seu Chichi a verem passar os 3 chinocas (esta do chichi veio mesmo a calhar, pois não fosse essa paragem, o Mongol passaría também por nós, tal não era a pedalada intensa com que seguia), ficámos a saber que iría dar rizada geral quando passassem pelos Nautibikers que estavam à nossa espera mais à frente.

 

Depois de todos juntos novamente, partimos pela encosta acima à procura dos Orientais que seguiam nas suas pasteleiras. Claro que os encontrámos nas curvas a seguir, com as biclas pela mão e todos com os calcanhares, agora, no chão e cada um de nós correspondeu às caras risonhas dos nossos amigos.

 

Eu perguntei-lhes "Então, palalam polquê?" e ouvi um sonoro "Obligado"... No cimo da subida, parámos todos para reagrupar e nem sinais dos nossos companheiros de estrada. Continuámos, pois o desejo de chegar aos Bungalows era cada vez maior, mas também cada vez maiores eram as descidas e principalmente as subidas até lá chegar.

 

Cada subida que venciamos, pensáva que era a última, mas havia sempre mais uma, até que finalmente... nos conseguimos deitar na relva junto à recepção do Parque de Campismo de São Miguel, onde iriamos passar momentos deveras intensos, como adiante se verá...

 

 

Pois, as casinhas de madeira até são muito engraçadas. Duas casinhas para cada 3 Nautibikers e até estava tudo a correr bem, não fora estarmos todos esfomeados e o restaurante do parque não ter correspondido como esperávamos...

 

Mas a descrição do que por lá se passou, vou deixar para outro nautibiker preencher o parágrafo seguinte...

 

 

01/05/2009 - 6ª Feira

Acordados pela Alvorada do Luis, todos nos aprontámos, desejosos de deixar o parque e ir depressa tomar o pequeno almoço.

 

 

Cá estavam os 6 Mágnificos preparados para a aventura do 3º dia, e que dia...

 

Logo ao raiar do dia, veja-se a inclinação da sombra, na foto tirada ao sair do parque, a vontade de todos os nautibikers era unânime, comer, comer, comer... Tomar o pequeno almoço era o objectivo.

 

Descemos sté Odeceixe, para ir ao pão quente, por ser feriado (1º de Maio), estava fechado, no café ao lado, estava um parceiro na esplanada, mas por estar a falar ao telemovel (não vimos o auricular, nem o bluetooht, nem sequer o telemovel), mas que faláva bem alto, com uma mini (sagres) á frente lá isso faláva, decidimos ir a outro lado.

 

Logo começaram as divergências de opinião entre os nautibikers, mas de imediato veio ao de cimo a velha rectórica. Líder morto, Líder posto e vai que começa a dar um olfacto, bem apurado ao novo Líder, o Paulobiker e todos o seguimos... fomos dar de encontro a uma bela pastelaria, com soberbas sandes e croissants, onde degustámos o nosso pequeno almoço.

 

Lá estava connosco um casal de estrangeiros, que já tinhamos cruzado no dia anterior, quase não falavam, mas não importava, nós falávamos por eles.

 

Terminado o pequeno almoço e para fazer justiça ao espirito nautibiker, um queria ir subir pela estrada, outro queria ir pela praia, outro ainda queria dar a volta pela costa, como ninguém se entendia e o mapa riscado a caneta estava temporáriamente suspenso... decidimos ouvir a voz sábia de um velhote local, e fomos por onde nos indicou.

 

 

E ainda bem, vimos a foz da Ribeira de Seixe, subimos até à falésia e deparámos com uma das mais belas paisagens de todo o passeio. Só que depois, bem, depois lá demos ouvidos ao nosso escoteiro preferido e fomos por trilhos de areia, junto ao mar.

 

 

Foi por esta altura, que se ouviu do Rogériobiker a frase que ficará como um dos simbolos da nossa viagem:

 

"ISTO É MUITO BONITO, MUITO BONITO, MAS NÃO TEM PIADA NENHUMA"

 

 

Pudera, as pernas não ajudavam e as rodas não rodavam... até que lá decidimos rumar a Este, ao encontro de estrada ciclável, não sem depararmos com o simbolo do 1º de Maio, ou seja do dia do trabalhador, bem espresso nesta foto...

 

Paulinho, mete cá a foto do trabalhador com a enchada.

 

Encontrada a estrada ciclável, comprámos uma caixa de morangos a uns apanhadores desse fruto, para irmos comendo pelo caminho e lá seguimos atrás do LuisBiker por caminhos secundários e bem bonitos, até que chegámos ao celebérrimo ROGIL.

 

Rogil é o santuário de todos os bikers que fazem o Troia-Sagres, o célebre pão com chouriço na padaria local, acompanhado por umas belas Minis Sagres, é imperdivel.

 

Para 6 nautibikers, só havia 5 pães com chouriço, o Rogériobiker disse que só comia metade e, claro, o Ruibiker disse que só comia a outra metade, não fosse ele o dietético mais rigoroso do grupo e mini também não quería, mas por fim para não destoar, lá bebeu uma.

 

Quando o escriva destas linhas se sentou e se agarrou às duas metades da sua sandocha, viu que numa das metades, do chouriço, nem a cor e que todos os bocadinhos tinham fugido para a outra metade... bem, vou comer primeiro o pão e guardar a metade que tem chouriço, para o fim... e lá estava eu satisfeito da vida, a mastigar pão, mas com os olhinhos na outra metade com chouriço, quando ouço "o meu pão não tem chouriço, vou trocar por esta que tem" e vejo umas mãos a agarrarem aquela metade, tão bonita e enchoriçada.

 

Como que a acordar dum pesadelo em que estava a ver o objecto de tanta peregrinação biker a fugir à frente dos meus olhos, disse alto e em bom som "tira daí as mãos que essa metade é minha", "mas a minha sandes não tem chouriço", ouvi eu, "quero lá saber se tem, ou não tem, esta metade é minha" retorqui... E pronto, deparámos com o triste espectáculo de ver dois Nautibikers a discutir por causa de uma metade de uma sandes de chouriço.

 

Só quando se abriu melhor a sandes que parecia não ter chouriço e afinal estava carregadinha dele, como as outras, só que mal distribuido, o regateio pela tal metade acabou e beberam-se mais umas Minis (Sagres e só Sagres), antes de nos fazermos à estrada.

música: I Wanna be forever young
sinto-me: Acalcado pelo cabo Sardão
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publicado por jorgebiker às 21:22
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Terça-feira, 10 de Março de 2009

SOLIDARIEDADE NAUTIBIKER

 "Ide mais além que puderdes" é o lema dos Nutibikers, pelo qual sempre nos orientamos, quer quando em cima das nossas biclas, quer no dia-a-dia. No passado sábado demos uma demonstração deste nosso espirito, ao ubir e descer as colinas da Serra de Sintra, durante mais de 50 Km.

 

Mas para além deste lema, outros valores orientam os Nautibikers, valores que surgem naturalmente e que têm origem no caracter de cada um de nós e também no sábado passado, deu-se uma verdadeira demonstração de Solidariedade entre os Nautibikers.

 

O Alentejanobiker e o Paulobiker, mesmo não podendo montar as suas biclas, não deixaram de estar presentes. O Américobiker só por motivos de força maior e por estar geograficamente impossibilitado, não pôde marcar presença.

 

Assim, para além do lema que no fundo, marca o espirito de todos os Naúticos, as biclas estão a realçar valores que nos definem como verdadeiros amigos. A solidariedade e a lealdade, que perduram entre nós há mais de 30 anos, vão concerteza cimentar a amizade que agora, quando todos na casa dos cinquenta, vai perdurar para o resto dos nossos dias.

 

Como não consegui tirar uma foto à solidariedade, aqui vai a foto de uma coisa que também nos une...

 

 

O Cozido estava muito bom, mas espero que nos voltemos a unir à volta de um belo coelho ou de um suculento cabrito no forno.

 

 

 

música: Pedra Filosofal (tá-me a dar pra isto)
sinto-me: Feliz
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publicado por jorgebiker às 18:39
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Domingo, 11 de Janeiro de 2009

Com um Nautibiker, ninguém se mete...

Esta é a postura dum nautibiker, quando se sente ameaçado...

 

música: Não há musica pra ninguém
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publicado por jorgebiker às 15:02
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Américo, estás aí ????

Os nautibikers partiram nesta manhã gelada em demanda do Américo, procurando saber do seu restabelecimento, a meio caminho e após outro precalço, que me escuso de referir, fizeram um compasso de espera.

 

música: Não há musica pra ninguém
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publicado por jorgebiker às 14:52
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Quarta-feira, 31 de Dezembro de 2008

Amizade

Os membros fundadores dos Nautibikers vivem todos na região de Lisboa e, por isso, estão normalmente perto uns dos outros, tanto geograficamente como sentimentalmente. Raramente se afastam mas quando isso acontece sentem a falta.

Hoje, estamos todos longe uns dos outros e por isso impunha-se que houvesse uma palavra de amizade  para cada um deles, porque todos merecem, e todos eles ficam envoltos, todavia é para o "Transmontano" que vão os meus principais pensamentos. Grande abraço seu Luís, o meu, o nosso, desejo de que aí, na terra do frio quente, da nossa Trás os Montes, tu e a tua família tenham saído em bom de 2008 e tenham entrado ainda melhor em 2009. (Hoje não consegui, porque provavelmente já estou com os copos, mas amanhã ponho a tua fotobike neste post)

Sei que isto vai motivar uma ciumeira mas que depois passará. Eu tenho um grande orgulho de poder merecer a amizade de todos e penso que o  sentimento é reciproco, o que me faz sentir muito bem...

Os amigos são o que nós temos, verdadeiramente. Sem tudo o resto, nós aguentamos, mas sem os amigos não resistimos. Bem haja a essa descoberta maior de quem nos criou. Bem haja à amizade. 

 

 

 

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publicado por Alentejano às 23:30
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Estão o mais Além que podem

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