Ontem houve um grande desgaste e hoje estava tudo de rastos.
O desgaste não foi a andar de bikla, foi a comer. Muito comeram aquelas almas!
Hoje, claro está, só eu kalkei alkatrão.
A minha mulata até estranhou uma volta a solo, mas é o que temos.
Tenho esperança de que a situação em breve se altere.
Ontem, 28 de Julho, os Nautibikers reuniram-se com três objectivos: kalkar alkatrão na região de Albarraque, Beloura, receber uma nova inscrição como Nautibiker e fazer uma churrascada de inauguração da casa de Karakabiker.
Com excepção do Luisbiker, indevidamente retido no Ganda, todos os outros Nautibikers estiveram presentes.
A volta de bikla começou com algum atraso, compreensível, uma vez que o local de encontro era novo e algo indefinido, um muro branco numa certa localização GPS. Logo no início tomámos um pequeno-almoço na Sociedade Recreativa de Manique de Cima, local onde a nova esperança Nautibiker nos encontrou.
Nas fotos podemos ver: o Mânciobiker, fazendo uma operação de manutenção da sua máquina, uma bikla toda em alumínio ultra leve, mas resistente, o suficiente para aguentar com os 110 kilos do seu montador, bem como um cumprimento de recepção do representante dos Nautibikers ao novel candidato.
Passados mais alguns, poucos, quilómetros, voltámos a sentar-nos para experimentar alguns aperitivos grumet e uns vinhos verdes especiais, na “Chez Jules”, no Linhó (em breve haverá fotos desta paragem).
Cerca das 12h30 já estávamos a mergulhar na piscina da nova casa. Alguns mergulharam um pouco forçados, nomeadamente Paulobiker, que caiu à água vestidinho com telemóvel e tudo.
Depois, já se sabe como é, até às 19h30 foi sempre a comer e beber.
Parabéns ao dono da casa e boas vindas ao novo candidato a Nautibiker, fazendo votos de que consiga resistir. Força Mânciobiker.
Face à actual distribuição geográfica, por motivos profissionais, dos Nautibikers: um na China (Thaizou), outro em Moçambique (Maputo), um terceiro no Gana, o quarto no “Tramping” nacional (do algarve a Trás-os-Montes e da Madeira aos Açores), o quinto que tem sido atingido por problemas de saúde de familiares que o têm afastado de Lisboa, seria quase impossível admitir, que um bom número (a maioria) assistisse ao regresso ao alcatrão do sexto, afastado, há precisamente um ano menos dois dias, devido a rotura do braço direito.
Mas a vida é assim e aconteceu!
Mas vai acontecer mais, no próximo dia 28, se os deuses não se opuserem, juntar-nos-emos numa volta pela região de Sintra terminando com um almoço à Nautibiker, neste caso acompanhado das caras metades.
As fotos tiradas no mesmo dia, registando-se a falha de foto do Karekabiker, ilustram o texto, certificando o encontro.
FAZ AGORA UM ANO, APÓS QUEDA EM CÂMARA LENTA, MAS DOLOROSA
APÓS FICAR COM A ASA ENGESSADA
AO CHEGAR A CASA COM O APOIO DE TODOS OS NAUTIS
UM ANO APÓS, OS BRAÇOS ESTÃO QUASE IGUAIS
HÁ QUE ESTAR ALEGRE E FELIZ
Depois de um ano, menos dois dias, de paragem forçada, regressei às andanças na manhã de domingo em que os “Tall Ships” abandonavam Lisboa.
Como se pode ver, pelo auto-retrato, venho com ar decidido.
Tive a companhia do Centenobiker, a visita do Karekabiker e o encontro com o Américobiker acompanhado da sua cara-metade.
Hoje houve pequeno almoço Nautibiker em Alcântara. De visita à sede Nacional, o nautibiker Adonisbiker, foi recebido por dois dos seus correlegionários que, ainda, permanecem em lisboa: karekabiker e Alentejanobiker, sendo obsequiado com um pequeno almoço à nossa moda (em altura de crise: não houve marisco, nem prato quente, nem vinho verde).
Pela foto podemos notar a cara de apreensão do visitante, contrastando com a alegria encantada de Karekabiker. Desenham-se várias explicações para este contraste, mas aquela que se apresenta com um melhor e mais expressivo traço é a que diz que: Adonisbiker estranha a escassez do pequeno almoço (nada como os pequenos-almoços nautibiker a que estava habituado antes de ir para Moçambique) enquanto Karekabiker, qual diabinho, sorria, enquanto magicava, se calhar querias ovos mexidos com bacon, fruta tropical e yogurts "Grego", pensas que estás em Moçambique?
Eu tenho uma teoria mais simples, ainda que pouco categórica: penso que Adonisbiker estava apreensivo por uma de duas coisas: já com grandes saudades do que deixou em Moçambique ou pensando no que vai perder quando, dentro de pouco tempo, tiver de regressar, ou então uma mistura das duas sensações, já Karekabiker se limita a sorrir, feliz por ter o seu amigo de volta, ou feliz por finalmente ter alguém com quem andar de bikla, ou então, as duas coisas.